Elizandra Brito Batista dos Santos Silva, subcontroladora da Prefeitura de Osasco, representou o Brasil em uma imersão acadêmica na Universidade de Harvard. Seu projeto sobre gestão de parques urbanos com enfoque de gênero foi destaque entre as iniciativas selecionadas pela Secretaria do Tesouro Nacional.
A servidora pública Elizandra Brito Batista dos Santos Silva representou a cidade de Osasco em uma imersão acadêmica realizada na Universidade Harvard, nos Estados Unidos, entre os dias 20 e 22 de outubro de 2025. A participação integra a etapa internacional do programa de capacitação promovido pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), por meio da Portaria 808/2023, com apoio do Banco do Brasil e execução do Insper.
O curso teve duração de 8 meses no Brasil e exigiu dos participantes o desenvolvimento de um projeto aplicado. A proposta elaborada por Elizandra e seu grupo foi uma das selecionadas para a fase final em Harvard. Intitulado “Elas Visíveis: Um novo olhar para a gestão das concessões de parques urbanos”, o projeto propõe a criação de dois instrumentos para garantir a igualdade de gênero na administração de espaços públicos: o Guia de Política Pública com Enfoque de Gênero para Concessões de Parques Urbanos e o Selo Elas no Parque, uma certificação voluntária baseada em incentivos.
Elizandra, 42 anos, graduada em Ciências Contábeis e Teologia, pós-graduanda em Direito do Terceiro Setor pela PUC Minas, atua como Subcontroladora de Parcerias com o Terceiro Setor na Prefeitura de Osasco. Ela destaca o impacto da formação em sua trajetória profissional: “O aprendizado sobre a importância da liderança feminina e de pensarmos políticas públicas sob a lente da equidade de gênero e da transversalidade abriu novos horizontes para minha atuação profissional”.
“A etapa em Harvard foi um verdadeiro presente de Deus. Estar naquele ambiente, respirando tanto conhecimento, e ter sido uma das selecionadas ainda me parece algo sobrenatural”.
Elizandra ressalta ainda o significado pessoal da conquista. “Eu, mulher, negra, pobre e nordestina, marcada por preconceitos que me cortam de forma transversal, reconheço que estar ali foi um ato de coragem, resistência e reexistência”.

A servidora pretende aplicar os conhecimentos adquiridos na gestão municipal, contribuindo para o fortalecimento de políticas públicas mais inclusivas. “Agora, o desejo é aplicar tudo o que aprendi na minha atuação na Prefeitura, contribuindo com o que estiver ao meu alcance para fortalecer políticas mais justas, humanas e inclusivas”.

