Você vai se surpreender ao descobrir como as violações cotidianas de direitos afetam profundamente a saúde mental de comunidades inteiras. Prepare-se para um seminário transformador!
As discussões sobre saúde mental não podem estar dissociadas do debate em torno dos direitos humanos, especialmente quando falamos de populações vulnerabilizadas. Questões como desigualdade social, racismo, discriminação de gênero e sexualidade atravessam diretamente a forma como sujeitos vivenciam o sofrimento psíquico e acessam cuidados em saúde.
Compreender essas dimensões é fundamental não apenas para garantir um atendimento clínico mais humano e qualificado, mas também para contribuir na construção de políticas públicas, práticas de cuidado e estratégias de promoção da saúde que respeitem a diversidade e assegurem equidade.
É nesse contexto que o Seminário Online: Direitos Humanos e Saúde Mental das Populações Vulnerabilizadas reúne especialistas para aprofundar o debate e compartilhar experiências práticas.
📅 Data e Horário
24 e 25 de Setembro de 2025
Horário: 19h às 22h
Modalidade: Online, pela plataforma DoityPlay
📌 Objetivos do Seminário
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Discutir a relação entre saúde mental e direitos humanos em contextos de vulnerabilidade social.
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Capacitar profissionais para um atendimento mais inclusivo e humanizado.
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Estimular o debate sobre políticas públicas e práticas que promovam equidade e respeito à diversidade.
🎯 Público-Alvo
Profissionais graduados da área da saúde – em especial da saúde mental –, educação e assistência.
🗓️ Programação
24 de Setembro de 2025
🕒 19h10 – 20h40
Palestra: Direitos Humanos e interface com a Saúde Mental
Palestrante: Luciana Alelluia
🕒 20h40 – 22h00
Palestra: Raça, etnia, racismos e interseccionalidades
Palestrante: Rachel Gouveia
25 de Setembro de 2025
🕒 19h10 – 20h40
Palestra: Formação Profissional para cuidar de populações vulnerabilizadas
Palestrante: Claudio Mann
🕒 20h40 – 22h00
Palestra: Gêneros e Sexualidades: conceitos, termos e abordagens
Palestrante: Marcos Signoreli
👤 Palestrantes
Luciana Alelluia (Coordenadora)
Enfermeira pela UFF, doutora em Ciências do Cuidado em Saúde (UFF, 2024) e mestre em Ensino na Saúde (UFF, 2017). Especialista em Saúde Mental e Psiquiatria (UNIRIO), com ampla experiência em CAPS, assistência hospitalar, gestão e ensino. Atua na Fiocruz Ceará, onde coordena pesquisa sobre saúde mental de adolescentes vulnerabilizados por raça, gênero e capacitismo. É membro de comissões e coletivos ligados à diversidade, saúde mental e equidade racial.
Rachel Gouveia
Pós-doutora em Direito pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da PUC-RJ, na linha de pesquisa Direitos Humanos, Democracia e Ordem Internacional (2023). Pós-doutora em Serviço Social e Políticas Sociais pela Universidade Federal de São Paulo (2018). Doutora em Serviço Social pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social da PUC-SP (2016), com estágio doutoral no Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra/Portugal. Mestra em Política Social pela UFF (2011). Especialista em Saúde Mental e Atenção Psicossocial pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz (2009). Bacharel em Serviço Social pela UFF (2007).
Claudio Gruber Mann (Coordenador)
Enfermeiro pela EEAN/UFRJ, mestre e doutor em Saúde Pública (Fiocruz). Especialista em Saúde Mental e em Gênero e Sexualidade. Atua em saúde mental, IST/Aids e pesquisa qualitativa. Coordenou a Oficina de Saúde e Sexualidade (1996-2013) e projetos como PRISSMA e STYLE B. Foi consultor do Ministério da Saúde e pesquisador da Fiocruz. Membro do Comitê de Ética do IPUB/UFRJ, professor no CENAT e integrante do estudo ImPrEP Brasil CAB LA (Fiocruz).
Marcos Cláudio Signorelli
Professor associado do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Doutor em Saúde Coletiva, mestre em Fisiologia e pós-doutorado pela La Trobe University, Melbourne. Coordenador do GT Saúde da População LGBTI+ da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). Pesquisador associado do Safer Families Center of Research Excellence da University of Melbourne. Sua pesquisa inclui violência baseada em gênero (contra mulheres e pessoas LGBTI+), intervenções na atenção primária à saúde e abordagens intersetoriais para a prevenção da violência.