Jovem atropelada por um ônibus teve alta caminhando após reabilitação intensiva.
Um atropelamento por ônibus, um mês internada na UTI, duas semanas entubada, perda severa de massa muscular, traqueostomia, sonda enteral, acesso venoso contínuo, ausência de fala e de marcha.
Esse era o quadro clínico de Valéria Miranda da Silva, de 31 anos, quando foi transferida para a YUNA, instituição especializada em reabilitação e transição de cuidados.
Considerado um caso de politrauma grave, o quadro de Valéria exigiu uma abordagem intensiva e integrada de reabilitação, com foco na retomada funcional, fortalecimento muscular e na independência para as atividades da vida diária (AVDs).
Avaliação clínica e abordagem terapêutica
Segundo o fisioterapeuta Douglas Spencer, responsável pelo plano terapêutico, a paciente chegou com déficit importante de força em todo o lado esquerdo do corpo, sem conseguir realizar sozinha movimentos básicos como:
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Troca de decúbito
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Transição da cama para a cadeira de rodas
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Marcha com segurança
“Ela necessitava de apoio bilateral para qualquer deslocamento e apresentava sérios prejuízos de equilíbrio postural. Iniciamos o trabalho com fisioterapia motora e fortalecimento muscular global, além de treino de marcha, com progressão para ambientes externos e irregulares”, explica Spencer.
Evolução e resultados
A recuperação foi surpreendente. Após menos de um mês de terapias, Valéria teve alta caminhando sozinha, inclusive descendo escadas de forma autônoma.
Um dos indicadores utilizados foi a Escala de Medida de Independência Funcional (MIF).
➡️ A paciente apresentou melhora de 87% ao longo da internação, alcançando independência total.
De acordo com o Dr. Luca Adan, médico fisiatra que coordenou o plano com a equipe multiprofissional:
“Rapidamente conseguimos avançar no protocolo de decanulação (retirada da traqueostomia) e retirada da sonda nasoenteral. A partir daí, o foco foi o ganho motor, equilíbrio e coordenação.”
Segundo o fisiatra, a motivação da paciente teve papel decisivo:
“Ela demonstrou muita vontade de retomar suas atividades, o que contribuiu para acelerar o processo de recuperação e reintegração à vida diária. Com a boa resposta clínica e funcional, conseguimos inclusive antecipar o plano de alta, com todas as recomendações de continuidade de cuidados em comunidade.”
Depoimento de Valéria Miranda da Silva
“Sempre fui ligada à atividade física, frequentava academia, mas não imaginava o quanto a fisioterapia poderia ser intensa e tão eficaz. Cheguei aqui sem conseguir falar ou andar. E saio pela porta da frente.
Foi na YUNA que conheci o amor – pelo cuidado que recebi, pela dedicação de todos os profissionais e pelo apoio que minha família também recebeu.”
🔄 Transição de cuidados: acolhimento com técnica
A atuação de instituições como a YUNA é fundamental para pacientes que saem de contextos agudos, como UTIs, mas ainda não estão prontos para o retorno ao domicílio, e que necessitam de reabilitação motora.
Esses locais operam com:
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Protocolos próprios
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Equipe multidisciplinar especializada
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Estrutura voltada para o cuidado contínuo
No caso de Valéria, o processo incluiu:
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Fisioterapia motora
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Acompanhamento de enfermagem especializado em traqueostomia
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Suporte nutricional
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Orientação médica constante
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Plano terapêutico individualizado
“Mais do que reabilitar fisicamente, buscamos devolver ao paciente o senso de autonomia, propósito e dignidade. Isso é transição de cuidados na prática”, reforça Spencer.
Sobre a YUNA
A YUNA, especializada em transição de cuidados, oferece suporte completo para pacientes em:
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Reabilitação
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Cuidados paliativos
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Cuidados continuados
Com atendimento individualizado e assistência multidisciplinar, a YUNA se dedica a restituir autonomia com acolhimento e técnica.
📞 Mais informações pelo telefone: (11) 3087-3800
Site: https://yuna.com.br/