AMUSOLAR nasce da insatisfação e busca proteger patrimônio de cotistas em Olímpia.
A insatisfação com a gestão e a falta de transparência em um dos maiores empreendimentos de multipropriedade de Olímpia, o Solar das Águas, motivou a criação da AMUSOLAR (Associação dos Multiproprietários do Solar das Águas). Formalizada em janeiro de 2025, a associação surge como um movimento de proprietários que buscam zelar pelo seu patrimônio e garantir seus direitos diante de problemas recorrentes e uma comunicação ineficaz com a administração do condomínio.
A AMUSOLAR nasceu de um sentimento de indignação de um grupo de cotistas que, inicialmente, se reunia em grupos de WhatsApp para trocar informações cotidianas sobre o resort. No entanto, a pauta rapidamente migrou para reclamações sobre a qualidade dos serviços e a manutenção do empreendimento.
“A AMUSOLAR nasceu da insatisfação e até de certa indignação de um grupo de cotistas / proprietários que começou a enxergar com olhar crítico e minucioso os problemas que se apresentavam no empreendimento.”
Entre as queixas iniciais, destacam-se piscinas com limpeza deficiente e água fria, apartamentos novos já em manutenção, longas filas para check-in em feriados, e problemas estruturais identificados nas vistorias de entrega de chaves, como boxes quebrados e infiltrações.
Formalização e Representatividade
O movimento ganhou força a partir do subgrupo “Por um Solar Melhor”, que tentou o diálogo com a administração do condomínio, mas sem sucesso efetivo. A constatação de que o caminho legal era o único para garantir a representatividade e a defesa do patrimônio levou à decisão de formalizar a associação.
A AMUSOLAR foi oficialmente constituída em 09 de janeiro de 2025, com o apoio do escritório Paiva Nunes Associados, especializado em direito imobiliário e multipropriedade. Atualmente, a associação conta com 112 cotistas multiproprietários associados, mas o objetivo é multiplicar este número e ganhar voz junto a administradora, em prol dos proprietários.
Críticas à Gestão: Falta de Transparência e Problemas Financeiros
O principal questionamento da AMUSOLAR à atual gestão do Solar das Águas é a falta de transparência no processo administrativo e nas decisões tomadas. Os proprietários relatam dificuldades em acompanhar os atos da administração e os processos decisórios, sentindo-se alijados das decisões que impactam diretamente o condomínio e seus custos.
Os principais questionamentos da AMUSOLAR abrangem diversas áreas. No que diz respeito à transparência administrativa, a associação aponta a falta de comunicação prévia sobre decisões importantes, como a substituição de pisos de piscina a custo do condomínio e pagamentos exorbitantes por água aquecida. Em relação à representatividade, critica-se a instituição da figura do “cabecel” (representante de unidade) sem que os proprietários conheçam ou tenham acesso a eles, o que, segundo a associação, faz prevalecer os interesses da administradora.
A comunicação e as assembleias também são alvos de críticas, com o não recebimento de comunicação sobre datas de reuniões e assembleias, mesmo após solicitação formal, e a disponibilização de documentos e atas pouco descritivos apenas após as reuniões. Outro ponto de grande preocupação é a documentação e o IPTU, com a impossibilidade de registro da propriedade e o acúmulo de débitos de IPTU junto à prefeitura desde 2021, além da cobrança de uma “taxa extra” para um acordo de IPTU sem a convocação prévia de uma assembleia.
Por fim, a saúde financeira do empreendimento é uma incógnita para os proprietários, que têm acesso apenas a Demonstrativos de Resultados do Exercício (DREs) que, na maioria das vezes, se mostram negativos, gerando grande preocupação e dificultando a compreensão da real situação contábil.
A associação formalizou um canal de comunicação com a administradora em fevereiro de 2025, solicitando a comunicação das datas de reuniões e assembleias, mas afirma nunca ter recebido retorno neste sentido. O modus operandi da gestão, que envia respostas incompletas ou repetidas, reforça a impressão de que a administradora busca apenas cumprir formalidades, sem resolver as questões de fundo.
Próximos Passos: Radiografia e Auditoria
Para defender os interesses dos multiproprietários, a AMUSOLAR está focada em duas frentes principais: a realização de uma “radiografia do empreendimento”, ou seja, uma análise administrativa e jurídica do Solar das Águas, incluindo a avaliação dos contratos firmados, atas e assembleias que está sendo conduzida pelo escritório Paiva Nunes Associados para identificar eventuais ilegalidades e orientar as próximas ações; e a contratação de uma auditoria condominial financeira independente para levantar as reais condições administrativas e financeiras do empreendimento, uma vez que os demonstrativos de resultados (DREs) têm sido inconclusivos e consistentemente negativos desde a inauguração.
No momento, a prioridade é a questão do IPTU, buscando preservar os direitos dos cotistas, associados ou não.
Chamado à Ação
A diretoria da AMUSOLAR faz um apelo aos demais multiproprietários que ainda não aderiram ao movimento, ressaltando a responsabilidade civil e jurídica que acompanha a propriedade da cota.
“Se você é cotista do Solar das Águas e gostaria de atuar como proprietário da sua casa de férias, protegendo o seu patrimônio e os seus direitos, venha fazer parte da AMUSOLAR.”
A associação oferece apoio nas questões cotidianas, informações em tempo real e assessoria jurídica para a defesa dos interesses coletivos.
Para se associar e acompanhar as atividades da AMUSOLAR, os interessados podem;
- 1. Acessar o site oficial em https://www.amusolar.com.br/ ,
- 2. Seguir o perfil no Instagram em @amusolar,
- 3. Assistir aos vídeos no canal do YouTube em https://www.youtube.com/@AMUSOLAR
- 4. Ou entrar em contato pelo telefone/WhatsApp (17) 99735-3763.
- O formulário de associação está disponível online no endereço:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdz78O3Lo9zBMOGqrA8DMYX0Al8o2vV018_dxH_QDmMWWL04A/viewform
A AMUSOLAR se posiciona como a entidade dedicada a acompanhar a gestão, propor melhorias contínuas e fiscalizar os atos administrativos, garantindo que o sonho da “casa de férias” não se torne um pesadelo de problemas e falta de controle.


