A casa vazia, Mas Max e Negão ainda estão lá. Esperando

Max e Negão aguardam, juntos, por um novo lar. Companheiros fiéis, seguem cheios de amor para dar. Arte: Divulgação

Entre perdas, saudade e esperança, dois cães esperam por uma nova chance de amor.

No quintal de uma casa que já foi cheia de vozes, passos e afetos, vivem Max e Negão — dois cães que aprenderam a lidar com a ausência, mas que ainda guardam no peito uma imensa vontade de amar de novo.

Max não nasceu ali. Ele chegou nos braços de sua antiga tutora, uma senhora idosa que o trouxe de longe, após uma longa viagem, abraçado ao colo como um bebê. E foi assim que ele viveu: tratado como filho, cuidado com zelo, mimado com dengos. Ranzinza às vezes, ciumento quase sempre — principalmente quando outro animal se aproximava da atenção de sua dona — mas quem o conhecia sabia: era só seu jeito amoroso de pedir exclusividade.

Ela era tudo para ele. E ele, tudo para ela. Nenhuma caminhada era tão rápida quanto a volta para casa, onde Max a esperava.

Mas um dia, a rotina foi interrompida. Um acidente doméstico, uma ambulância, uma ausência repentina. A dona saiu… e nunca mais voltou. Max ficou. Esperando, procurando, sentindo falta. O tempo passou, e o novo tutor — também idoso — assumiu os cuidados. Fazia o que podia, mas Max sabia: ninguém cuidava como ela.

Ao lado dele, desde então, Negão — seu melhor amigo. Um cão de porte médio, pelagem escura e olhos que brilham como quem sabe sorrir. Brincalhão, fiel, incansável com sua bolinha preferida. Era ele quem animava os dias, quem fazia a espera menos dura, quem transformava o silêncio da casa em brincadeira de quintal.

Mas em abril de 2024, mais um golpe. O segundo tutor partiu. De novo, a casa se encheu de ausência. Portas fechadas, vozes caladas, rotina interrompida. Max e Negão, órfãos mais uma vez.

Desde então, duas pessoas se revezam para manter a dignidade da vida que ainda pulsa ali. Uma delas é Adriana. Ela vem dia sim, dia não. Traz comida diferente, limpa o espaço, lava as cobertas, dá banho e afeto. Negão corre, leva a bolinha, faz festa. Max observa, segue de perto, rosna um pouco — só para lembrar que ainda está ali, sentindo tudo.

Mas depois ela vai embora. E a pergunta fica no ar: E se um dia ela não voltar?

Max e Negão não pedem muito. Um quintal, um pouco de presença, um novo capítulo com gente boa por perto. São leais, carinhosos, e merecem mais do que visitas intercaladas. Merecem um lar.

Se você tem espaço no coração e na casa — ou conhece alguém que tenha — entre em contato com Adriana:
📱 WhatsApp: (11) 98286-2520

Eles já esperaram tempo demais. Vamos juntos encontrar o final feliz que eles merecem?

Por: Nossa Oeste

Brincalhão e afetuoso, Negão transforma solidão em alegria. Agora, só falta um lar. Max ainda guarda no olhar a saudade da tutora. Agora, espera recomeçar com alguém tão especial quanto ela. Foto: Divulgação