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Operação Salutem termina com 67 prisões e desarticulação de quadrilha especializada em furto de combustíveis
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A Operação Integrada Salutem, realizada nas Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) 2 e 4, com sede em Várzea Grande e Rondonópolis, respectivamente, terminou nesta semana com a prisão de 67 suspeitos, apreensão de armas, drogas e veículos, recuperação de 47 cabeças de gado furtadas e desarticulação de uma quadrilha especializada em furto de combustíveis, que atuava na região Sul do estado.
A operação foi iniciada no dia 23 de maio e contou com as forças integradas de 449 policiais militares e civis de oito municípios, sendo seis da Risp 2 (Acorizal, Jangada, Nobres, Poconé, Rosário Oeste e Várzea Grande) e dois da Risp 4 (Dom Aquino e Jaciara).
Ao todo, 597 pessoas foram abordadas em 45 pontos de bloqueios nas duas Risps. Além disso, nove veículos foram recuperados e nove armas de fogo apreendidas, além da apreensão de pouco mais de 13 quilos de entorpecentes. Também foram cumpridos três mandados de prisão.
Furto de combustíveis
Durante a operação no município de Jaciara, as forças policiais recuperaram 7.880 litros de combustível e uma carreta nove eixos, com placa de Sorriso, utilizada para o transporte do combustível furtado. O fato ocorreu no último sábado (28.05), quando equipes policiais encontraram a carreta parada em um posto de combustível abandonado, próximo ao km 300 da BR-364/163.
Um dos suspeitos, que estava no veículo, reagiu à abordagem e entrou em confronto com os policiais, vindo à óbito após ser socorrido e encaminhado ao hospital do município. Outras duas pessoas foram presas no local, um deles apontado como líder da organização criminosa.
A operação
Coordenada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), a Operação Salutem tem como objetivo o combate aos crimes em rodovias mato-grossenses. A operação segue em andamento nas Risps 11 e 14, com sede em Primavera do Leste e Nova Mutum, respectivamente.

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Balanço inclui prisão em flagrante e diversos materiais apreendidos

Contratos de compra e venda, nove aparelhos celulares, documentos timbrados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e material artesanal para atear fogo foram alguns dos itens apreendidos na Operação Jomeri, realizada no sábado (13) na região de Colniza. Foi efetivado também Auto de Prisão em Flagrante Delito por posse de arma de fogo e munições. Dos sete mandados de buscas e apreensões expedidos, quatro foram cumpridos com êxito.
A operação foi um desdobramento da ação fiscalizatória realizada no dia 05 de agosto. A iniciativa foi desenvolvida de forma conjunta pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco Ambiental), Promotoria de Justiça de Colniza, Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), Delegacia Regional de Juína, Delegacia Municipal de Colniza, Grupo de Operações Especiais (GOE), Batalhão de Proteção Ambiental da Polícia Militar e Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).
As instituições envolvidas na operação acreditam que o trabalho de repressão realizado na região foi primordial para que o “Dia do Fogo” não ocorresse. Levantamentos promovidos pelas equipes de inteligência sinalizavam para uma mobilização em larga escala.
Até 11 de agosto, dois dias antes da operação, o Corpo de Bombeiros Militar, por meio do Batalhão de Emergências Ambientais, e a Guarnição de Polícia Militar Ambiental da PMMT, já haviam expedido cinco autos de inspeção, cinco autos de infração e cinco relatórios técnicos na região. Cinco propriedades foram multadas por destruição com uso de fogo de aproximadamente nove mil hectares, totalizando R$ 122 milhões.
Além das medidas de busca e apreensão, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso instaurou dezenas de procedimentos de natureza cível, buscando a reparação socioambiental pela degradação já ocorrida. O valor total das indenizações é de R$ 421.731.922,05.
Desde a notícia de que ocupantes de uma das fazendas da região promoveriam incêndio criminoso na área, a Sema, por meio da Superintendência de Fiscalização e o Núcleo de Inteligência, Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental e Batalhão de Emergências Ambientais do Corpo de Bombeiros Militar, posicionaram suas equipes na área de forma ostensiva a prevenir e impedir a ação dos infratores, bem como identificar as pessoas ligadas à incitação lesiva ao meio ambiente. Já foram lavrados 18 autos de infração pela prática de desmate ilegal, que correspondem a 50% do desmate para o município de Colniza.
De 08 a 12 de agosto, o Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental aplicou em quatro pontos da região multas de R$ 200 mil por quebra de embargo e de R$ 450 mil por desmate ilegal, totalizando R$ 650 mil. Ao todo, foram fiscalizados oito alertas.
Em Mato Grosso, o uso do fogo está proibido desde o dia 1º de julho e a vedação segue até o dia 30 de outubro.
Fonte: MP MT
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